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Acusado de chacina em Sinop é absolvido e Defesa destaca "fragilidade probatória"

Acusado de chacina em Sinop é absolvido e Defesa destaca "fragilidade probatória"

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Um trabalho excelente da defesa foi apresentado no julgamento de Ailton César Ribeiro Caldeira, suspeito de estar envolvido em uma chacina que matou quatro pessoas em uma casa em Sinop, a 503 km de Cuiabá, em dezembro de 2021.

Os advogados de Colíder Luana Canova, Silvio Eduardo Polidorio, Jayme Rodrigues e de Sinop, Bruno Hintz, Ricardo Alves, participaram da defesa e a justiça optou pela absolvição do réu. 

De acordo com a decisão, não houve provas suficientes para afirmar que o acusado é integrante de uma organização criminosa, e avaliando os depoimentos de testemunhas, foi acatada a tese de absolvição.

“Foi um processo conduzido a toque de caixa pela Polícia Judiciária Civil, sem qualquer elemento de prova contundente, que nos deixou uma margem de dúvida enorme quanto a autoria e envolvimento do Ailton no crime de homicídio.Quanto ao fato de ele supostamente integrar organização criminosa, também não foi produzida uma única prova capaz de balizar este pedido condenatório”, relatou o advogado de defesa Silvio Polidório. 

Segundo ele, “após longo dia de instrução processual, até mesmo o Ministério Público se convenceu da fragilidade probatória e ladrou a defesa no pedido de absolvição. Foi um processo difícil, que envolve um crime bárbaro, mas com um trabalho árduo da defesa, logramos a absolvição do acusado”, destacou a advogada Luana Canova. 

Ela enalteceu o trabalho do Promotor de justiça Herbert Dias Ferreira e da Juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, que possibilitaram um julgamento justo, onde a defesa teve toda a liberdade para exercer seu trabalho.

No final de julho, a segunda acusada de participar do homicídio das quatro vítimas, também foi absolvida das acusações. Segundo o relator do recurso, o desembargador Gilberto Giraldelli, os elementos da denúncia do Ministério Público eram “extremamente precários” em relação à acusada, por falta de indícios de autoria dos crimes de homicídio.

Relembre os fatos: 

O caso ocorreu em uma casa no Bairro Adriano Leitão, em Sinop. As vítimas foram identificadas como Laurielson França Souza, de 30 anos, Rubenilson de Jesus Silva, de 38 anos, Emerson Ribeiro Pereira, de 22 anos, e Bruno Garcia Sousa, de 23 anos.

Três eram naturais de Pinheiro, no Maranhão, enquanto Bruno era natural de São Luís, no mesmo estado. Eles estavam em Sinop trabalhando há cerca de três meses.

O imóvel foi invadido por quatro homens armados, que renderam todos, levaram para a sala da casa e os executaram. Outros dois homens e duas mulheres estavam na casa. Eles contaram à polícia os criminosos tinham fotos no celular daqueles que seriam executados.

Fonte: Nortão Online/Angela Fogaça

 

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