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Gasolina chega a R$ 6,69 em Cuiabá; gás de cozinha, R$ 140

Gasolina chega a R$ 6,69 em Cuiabá; gás de cozinha, R$ 140

Gasolina chega a R$ 6,69 em Cuiabá; gás de cozinha, R$ 140

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Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontam que o preço médio do litro da gasolina comum, nos postos de combustíveis no país, chegou a R$ 6,71, na semana entre 31 de outubro e 6 de novembro.

Em Cuiabá, por exemplo, o preço da gasolina chegou a R$ 6,69, na maioria dos postos.

Só que o valor do litro da gasolina varia muito nos estados.

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Um exemplo: R$ 5,29, na cidade de Atibaia (SP), e R$ 7,99, em Bagé (RS), na fronteira com o Uruguai.

Nas maiores capitais, o valor médio em São Paulo é de R$ 6,34.

No Rio, a média da gasolina comum é de R$ 7,21. Em Brasília, o preço médio é de R$ 7,12.

O diesel comum, mais vendido nas estradas, também tem grande variação no país, partindo de R$ 4,29, na paulista Sumaré, e chegando a R$ 6,70, em Cruzeiro do Sul, no Acre.

O preço médio do diesel no país é de R$ 5,33.

O botijão de 13 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP) tem preço médio de R$ 102,48 no país, com preço mínimo de R$ 75, em Araçatuba (SP).

Segundo o levantamento da ANP, chegou a R$ 140, em Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá).

RECORDE - Na média nacional, o combustível foi vendido a R$ 6,710 por litro, alta de 2,2%, ainda com repasses do último reajuste promovido pela Petrobras, de 7%, no fim de outubro.

O valor é um novo recorde desde que a ANP começou a compilar os preços dos combustíveis no país, em 2002.

O preço do diesel também manteve tendência de alta, chegando a R$ 5,339 por litro, na média nacional.

O valor é 2,4% superior ao praticado na semana anterior. 

O diesel foi reajustado em 9,1% no mesmo dia em que a Petrobras aumentou a gasolina.

A alta levou a protestos de caminhoneiros e transportadoras, com uma tentativa frustrada de paralisação nacional no início do mês.

A escalada dos preços dos combustíveis e o risco de nova paralisação de caminhoneiros vem gerando uma ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra a Petrobras, em mais uma estratégia para transferir a responsabilidade pela crise.

Na segunda-feira (8), ele voltou a reclamar do elevado lucro da estatal e defender sua privatização.

"Vamos reclamar de quem realmente é o responsável por isso: a Petrobras é a responsável", disse o presidente, em entrevista à rádio Jovem Pan.

"É uma empresa que está existindo em um monopólio para si e para seus acionistas. Eu quero divulgar, os números são astronômicos dos lucros da Petrobras ao longo dos anos, e grande parte vai para acionistas."

Na entrevista, o presidente repetiu que a Petrobras está prestes a anunciar novos reajustes, embora a estatal negue que antecipe decisões sobre preços ao governo.

A série de declarações do presidente sobre a Petrobras levou à abertura de investigações na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), pelos efeitos sobre a cotação das ações da companhia em Bolsa de Valores.

Segundo a ANP, o preço do botijão de gás permaneceu estável na semana passada, quando ficou em uma média de R$ 102,48.

Já o etanol hidratado caiu 1,9%, para R$ 4,099. O gás natural veicular subiu 2,4%, para R$ 4,256 por metro cúbico.

Nste mês, começou a vigorar o congelamento dos preços de referência para cobrança do ICMS sobre os combustíveis, medida que ajudaria a suavizar os repasses às bombas, segundo defendem o governo e o setor de combustíveis.

Desde o reajuste do fim do outubro, o preço da gasolina nas bombas tem alta acumulada de 5,1%. Já o diesel subiu 7,1% no período.

Com informações da Folhapress e da Agência Brasil

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