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PF aponta que grupo teria se unido para fraudar compras públicas

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Investigações da Polícia Federal, que culminaram na operação Colusão, revelam indícios de irregularidades em seis processos de compra, todos adjudicados à mesma empresa. Entre os alvos está o ex-secretário de Saúde de Cuiabá Luiz Antônio Possas de Carvalho.

Foram constatadas diversas irregularidades, como inobservância das formalidades pertinentes à dispensa de licitação, direcionamento do procedimento à contratação de empresa específica, elevação arbitrária de preços. Além de indevido fracionamento das compras a fim de possibilitar que os produtos fossem adquiridos mediante dispensa de licitação e a não entrega de medicamentos adquiridos e pagos pelo poder público.

 

Foi constatado ainda que uma suposta empresa “fantasma” emitiu orçamento em um dos processos de compra, aparentemente para dar aparência de legalidade ao procedimento e recebeu vultosa quantia diretamente da principal empresa investigada (R$1.071.388,00).

Também verificou-se que a empresa realizou pagamentos mensais a um servidor público da área da saúde de  Cuiabá, sem nenhum motivo idôneo aparente. 

Em  relação a Possas, as investigações apontaram expressiva movimentação financeira entre o ex-secretário de Saúde de Cuiabá e a única funcionária de uma empresa de que ele anteriormente era sócio.

Os dados financeiros demonstram que, embora a funcionária aparente não possuir condições econômicas para transacionar vultosas quantias, eram comuns depósitos em espécie em sua conta bancária.  Após o recebimento, era rotineiro o pagamento de títulos em nome de terceiros vinculados ao ex-secretário.

Reprodução

MT Pharmacy � alvo de busca e apreens�o

Operação

O ex-secretário de Saúde é um dos alvos da de ação da PF deflagrada hoje (30). Agentes da Polícia Federal cumprem mandados de busca e apreensão no edifício Maison Paris, na Capital. Ele prestará depoimento na sede da Polícia Federal ainda hoje.

A operação foi denominada Colusão em referência ao significado literal da palavra que é acordo entre partes com fim de prejudicar e lesar terceiros. Segundo investigações, o grupo investigado teria se unido para fraudar compras públicas.

Reprodução

Agentes da PF cumprem ordens judiciais na Opera��o Colus�o

Ao todo, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Nova Canaã do Norte. Participam da ação quatro auditores da CGU e 50 policiais federais. Estão sendo cumpridos mandados de medidas cautelares e bloqueio de valores dos envolvidos. Estão proibidos, para empresas alvos, a participações de licitações e de e de contratação pelo poder público.

Agentes ainda cumprem mandados na secretaria de Saúde do municipio. A reportagem do  tenta contato com a defesa do ex-secretário. 

Outro lado

Por meio de nota a Prefeitura de Cuiabá informou que ainda aguarda detalhes sobre a apuração da operação, mas destaca que está à disposição para prestar auxílio e esclarecimentos. Assevera que é a maior interessada no desenrolar da apuração. E reafirma o compromisso de probidade e lisura na administração de recursos públicos.

Veja, abaixo, lista de alvos 

  • Empresa Pharmacy Distribuidora de Medicamentos e Materiais Hospitalares
    Alexandre Alves Guimaraes, proprietário da Pharmacy
    Luiz Antônio Possas de Carvalho, ex-secretário de Saúde
    João Henrique Paiva, ex-secretário-adjunto de Gestão de Saúde
    Elizandro de Souza Nascimento, ex-secretário de Saúde de Nova Canaã do Norte
    Juliana Martins da Rocha
    Ecio Clayton Vieira Alves, empresário
    Marcus Vinicius Vitor da Silva
    Hellen Karoline da Silva
    Empresas Consultores Civitas LTDA e Civitas Consultores Associados

Galeria de Fotos

Credito: Reprodução
Agentes da PF cumprem ordens judiciais na Operação Colusão

Credito: Reprodução
Agentes da PF cumprem ordens judiciais na Operação Colusão

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Agentes da PF cumprem ordens judiciais na Operação Colusão

Credito: Bárbara Sá

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