Vacinar pessoas com comorbidades pode travar o programa, dizem médicos
No mês de maio, algumas cidades e estados do Brasil anunciaram em seu calendário vacinal o início da imunização de pessoas com deficiências e comorbidades. Com variações de idades entre as regiões de acordo com a disponibilidade das vacinas, o novo grupo engloba pessoas com diabetes, pneumonias crônicas graves, insuficiência cardíaca, hipertensão, entre outras definidas pelo Ministério da Saúde.
A adição do grupo de pessoas com comorbidades a essa altura da campanha de vacinação pode significar, para alguns médicos e especialistas, um grande atraso no processo de imunização da população brasileira, além da possibilidade de causar uma demanda inflacionária durante o período. Apenas no estado de São Paulo, estima-se que 865 mil pessoas poderão receber as doses. Em um país com uma população que ultrapassa os 200 milhões de habitantes e com inúmeros problemas na aquisição de imunizantes, essa estratégia pode fazer toda a diferença.
FONTE:https://veja.abril.com.br