O senador Carlos Fávaro (PSD) relatou, em entrevista ao Conexão Poder, que toda a polêmica que surgiu em relação a suposto apoio de representantes do agronegócio de Mato Grosso à pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT), surgiu após uma reunião do petista com o empresário Carlos Augustin, de Rondonópolis, que segundo Fávaro, não foi declarar apoio do setor e sim como convidado para atualizar o político sobre quais as demandas atuais. O senador reforçou que o empresário sempre teve ligação ideológica com o PT e criticou as reações contrárias. 

“O agro mato-grossense, acho que a imensa maioria, é Bolsonarista. Como acho que todo o agro brasileiro, mas ficou claro que não é unanimidade e também fica claro que, por uma questão de coerência, nós temos que respeitar quem não é A ou B, para que possa ter o diálogo com quem ele pensa ser seu representante e depois das eleições, depois de eleito, ter o canal de acesso para dialogar e falar as políticas públicas que são importantes continuar”, declarou.

Fávaro defende que o diálogo seja mantido com Lula ou qualquer outro que possa ser eleito presidente, para que o agro tenha porta aberta para interlocução.

“Me parece que muitos líderes do agro não entenderam assim. Acham que não tem que ter diálogo. Diálogo faz parte da democracia. A  porta aberta tem que estar até com aquele que você pensa diferente, mas é um processo que está acontecendo e amadurecendo e as urnas vão dizer quem será o próximo presidente do Brasil”, argumentou.

Fonte: ReporterMT