Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, suspeito de ter participado da morte de três motoristas de aplicativo na região metropolitana de Cuiabá, tem passagem por latrocínio de um casal de idosos ocorrido em julho de 2022, no município de Nova Monte Verde. Na época, o delegado do caso, Marcus Vinicius, que estava a frente da comarca apontou que os criminosos entraram pelo telhado da residência, Lucas não foi detido, após o pedido de prisão preventiva ser negado por parte do judiciário, somente seu comparsa foi preso.

Na época dos fatos Lucas e um outro jovem identificado como Israel de Andrade (já condenado pelo crime) seriam apontados pela investigação da Polícia Civil como os principais suspeitos de ter executado a golpes de pauladas, o casal de sitiantes Juarez Rodrigues Alves, de 85 anos e Maria Aparecida Alves, de 75 anos.

Na ocasião Israel foi preso pelo crime e teria confessado a autoria e apontado a participação de Lucas na ação. Na confissão teria relatado que a dupla obteve notícias de que os idosos guardavam dinheiro em casa e decidiram ir até o local para subtrair os valores.

A dupla teria adentrado a residência pelo telhado onde abordou o casal que morava sozinho e para assegurar o crime, decidiram golpear os idosos com um pedaço de madeira. Juarez foi encontrado morto na frente da casa, já Maria Aparecida foi encontrada sem vida dentro do banheiro.

Lucas acabou não sendo detido na época após a negativa do mandado de prisão preventiva por parte do judiciário que apontou falta de provas para o acolhimento de denúncia, Israel segue detido.

Há o registro de uma outra ocorrência, datada de 2023, por ameaças e perseguição a uma ex-namorada.

Quantos aos crimes praticados em Cuiabá, Lucas contou com o apoio de dois menores, de 15 e 17 anos. Eles mataram os motoristas Márcio Rogério Carneiro, de 34 anos, Elizeu Rosa Coelho, de 50 anos, e Nilson Nogueira, de 42 anos, após aceitarem corridas solicitadas pelos latrocidas.

Sobre os crimes em Cuiabá, ele foi autuado em flagrante pelos crimes de roubo majorado pelo concurso de pessoas, por restringir a liberdade das vítimas, grave ameaça com emprego de arma branca e resultado morte; ocultação de cadáver e corrupção de menores. Já os menores foram internados.

Após crimes, o trio foi para a região do Zero Quilômetro em Várzea Grande, área conhecida como reduto de prostituição, para usarem cocaína e ficarem com garotas de programa, comemorando as mortes praticadas.
 

Fonte: TV NATIVA