Português (Brasil)

Assassino de advogada usava nome falso em aplicativo de relacionamento para seduzir mulheres

Assassino de advogada usava nome falso em aplicativo de relacionamento para seduzir mulheres

Compartilhe este conteúdo:

Almir Monteiro dos Reis, ex-policial militar, que matou a advogada Cristiane Tirloni, usava nome falso para se relacionar com mulheres em aplicativos de namoro. A informação consta em depoimentos colhidos pela Polícia Civil na investigação do caso. Conforme um desses depoimentos, Almir flertou com outra mulher horas antes de cometer o feminicídio, no dia 13 de agosto.

Conforme o inquérito, uma mulher contou à polícia que chegou a trocar conversas com Almir pelo Tinder e ele se apresentava no aplicativo como “Paulo”. E que na data do crime, ela o reconheceu no Bar do Edgare, momento em que começaram a interagir;

Enquanto conversava com um amigo que estava com Almir, a mulher descobriu seu verdadeiro nome e que os dois foram ao estabelecimento “para conhecerem mulheres”.

A testemunha relatou que estava evitando beber naquela noite por temer ser parada em uma blitz. Almir chegou a se oferecer para levá-la para casa, conforme o depoimento. Almir e o amigo pareciam disputar a atenção da testemunha até a chegada de Cristiane.

Conforme o depoimento, era por volta das 23h30 quando a advogada chegou ao local. A testemunha não deu certeza, mas acredita que já tenha conversado com Cristiane em outras ocasiões enquanto estavam ao redor do balcão do bar.

A mulher relata que foi embora por volta de 00h45 do dia 13 de agosto e que Almir e Cristiane já estavam juntos.

A testemunha contou ainda que quando ficou sabendo do crime, na segunda-feira (14), logo imaginou que Cristiane poderia ter sido a vítima.

Cristiane foi espancada, estuprada e morta por asfixia. Em seguida, o ex-policial militar fez uma verdadeira faxina em casa para se livrar dos vestígios do crime e, somente na manhã seguinte, colocou o corpo da vítima no carro dela e a abandonou no Parque das Águas, em Cuiabá.

Na última semana Almir virou réu pelos crimes de estupro, homicídio qualificado e fraude processual. O bandido se livrou de responder pelo crime de ocultação de cadáver, conforme previa na denúncia do Ministério Público Estadual (MPMT). A decisão é do juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Wladymir Perri.

Fonte: Reporter MT


 

Compartilhe este conteúdo:
 vanildod715@gmail.com
 5566992024439
 Maozinhanewstop
 Maozinhanewstop